Palestra sobre O Papel da Televisão no Processo de Reconstrução Nacional

O projecto Promoção de uma cultura dos direitos humano para uma cidadania activa e participativa em Angola em parceria com a Associação dos estudantes da Universidade Independente de Angola, realizou uma palestra no dia 27 de Agosto de 2010, pelas 15 horas no Auditório Nobre da Universidade Independente de Angola com o tema “ O papel da televisão no processo de reconstrução nacional”. Esta actividade foi organizada com o objectivo de despertar nos estudantes a importância dos meios de Comunicação Social no desenvolvimento Socio-político de Angola.

Como palestrante, esteve o jornalista Benedito Joaquim Kayela e moderado pelo também jornalista André Sibi. Estiveram ainda presentes o presidente da associação dos estudantes da universidade João Pacheco e o regente do curso de comunicação social e professor deste mesmo curso, Adérito Kizunda. Foi realizada para os estudantes do curso de Ciências da Comunicação da Universidade Independente, que se fizeram presentes num total de 54 estudantes, sem contar com a presença de alguns estudantes de outros cursos.

O palestrante começou por falar do papel da Televisão Pública Angolana na construção do tecido social, das tendências da televisão em Angola, com a TPA (Pública) na abordagem do essencial das questões e a TV-Zimbo (Privada) com preferência a notícia espectáculo. Do directo (apresentação da notícia em directo na tv) como garante da inexistência da censura. O que elucidou os estudantes no que toca a reconstrução nacioanl por meio da comunicação social.

Esta actividade veio demonstrar que é possível unir os direitos humanos à (re)construção nacional, que se pode criticar e, conseguinte, dar sugestões. É um direito estar informado, mas é um dever informar com responsabilidade.

Fotos/Videos da Palestra sobre a violência doméstica na vila mornesse

Palestra sobre a violência doméstica na vila mornesse

Dirigida pelas Palestrastes Lizangela Furtado e Domingas Felgueira.

No dia 12 do mês de Fevereiro realizou-se uma palestra sobre a violência domestica para um grupo de jovens no centro de alfabetização da Cuca (vila mornesse),que na sua maioria eram jovens que frequentavam a 1º e 2º classe, a palestra contou com a presença de mais de 50 jovens que entre solteiras e casadas em que se debateu o tema com muito entusiasmo.
Durante a palestra pode-se notar que, todas as jovens já haviam sido vitima de algum tipo de violência domestica, e que estavam intimidadas para denunciarem,um dos factores de surpresa eram os casos de adolescentes que batem em suas namoradas e as que apanham de seus namorados e acham a coisa mas natural e necessário alegando que são surras de amor e que não doem. E muito deles devido a violência que sofrem em casa dos mais velhos estão a tornar-se violento com os mais novos dentro de casa e na rua.

Durante a palestra houve um pequeno debate que terminou com a intervenção de uma jovem chamada Patrícia que deu o seu testemunho, que sofrendo de violência domestica durante muitos anos por parte do seu marido a mesma decidiu separar-se facto que agravou mais no estado de agressividade do mesmo, e negando dar assistência aos filhos disse-lhe que as crianças não eram seus filhos e ate hoje após estes vários anos de violência domestica que a mesma descreveu como sendo actos cruéis de espancamentos e intimidação psicológica.O testemunho daquela jovem tocou-nos a todos que hoje tenta sem muito êxito lutar contra a violência de seu ex marido e o mesmo não aceitando a separação ainda intimida-a, conta a mesma que hoje ele é policia e passa a vida a ameaça-la com armas, diz sentir-se triste pois o comportamento agressivo de seu ex marido esta a influenciar o seu filho cassula que muitas vezes testemunhou os actos de violência do pai, alega a jovem que já apresentou diversas queixas a policia e a OMA, e sente ou não vê resultado algum pois o seu ex marido continua a solta e a ameaçar a sua vida e a vida de seus filhos.
Terminando o seu testemunho Patrícia aconselhou as colegas a não calarem-se diante das agressões pois o tempo para uma denuncia pode ser um factor agravante na agressão física ou seja quanto mais tarde nos queixarmos mais tarde resolvemos o problema e com mais dificuldades.
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Tivemos uma sala cheia de jovens e cheia de participações, foi muito boa a experiência e sei que de uma forma muito positiva deu para incentivar as jovens a não aceitarem a violência doméstica no seu lar e a identificar os factores que influenciam a pratica desta, fazê-las entender que a violência doméstica é um mal que deve ser combatido e denunciado.

Bemvindos!

Este blog nasce dentro das actividades de um projecto dedicado aos Direitos Humanos em Angola, financiado pela Uniao Europeia e implementado pelos Salesianos de Dom Bosco e a ong Vis tem como objectivo de ajudar a criar uma consciência sobre a temática dos direitos humanos na população, contribuindo a formar cidadãos capacitados para exercer os seus direitos e deveres e conscientes do seu papel na vida civil, económica, política e social.

Mas o blog visa a se estender além do projecto mesmo e se tornar um “lugar” de encontro para quem partilha o mesmo sonho, ou seja que cada homem, mulher e criança seja respeitado, na sua dignidade, para alcançar a igualdade dos seres humanos, independentemente da cor, da religião, do sexo, da etnia...

O blog é concebido como um espaço virtual que servirá para estimular a comunicação e o contacto entre as pessoas, sobre tudo os jovens. O objectivo é pôr em rede informações, problemáticas, experiências, opiniões sobre o tema dos direitos humanos a nível local, regional e internacional.

Além disso, o blog servirá para recolher dados e informações sobre o estado de conhecimento do público sobre as temáticas dos direitos humanos postadas periodicamente; saber quais são as inquietudes, dúvidas, problemas da população e abrir debates e, finalmente, terá a possibilidade de ser um índice de detecção das problemáticas mais frequentes na sociedade.

Por isso, precisamos a voz, as ideias, as duvidas, as preocupações de todos os que partilham esse sonho, porque o objectivo de um mundo mais justo pode-se alcançar somente se juntamos as nossas forças e os nossos desejos de paz!